quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Yves Klein - "Salto no vazio"

Novos estudos em antigos estudos...estou assim.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009


"Um homem acorda de manhã, o sol brilha, os passarinhos cantam, é um belo dia de otimismo. Inspira profundamente o ar fresco, bate no peito e sente-se invencível...o mesmo homem acorda no dia seguinte, aninha-se e estremece debaixo dos lençóis, demasiado receoso para sair da segurança da sua cama...o céu está cinzento e há pensamentos sombrios a flutuar-lhe sobre a cabeça. Sente-se supérfluo, perdido e vulnerável; completamente sozinho no mundo... Assim é a vida de um artista." Tim Noble e Sue Webster

quarta-feira, 5 de agosto de 2009


Sexta feira, dia 07 de agosto - último dia da exposição no Clube Naval!

Esse texto sobre a Ocupação no Clube Naval, foi escrito pela artista plástica e professora da EAV, Lia do Rio!


OCUPAÇÃO



"A ocupação desse lugar pressupõe a dissolução do espaço galeria. O Clube Naval carrega a priori, uma história e também funcionalidade. Impossível a um artista chegar aqui e simplesmente depositar sua obra.

O trabalho não só ocupa um lugar, mas constitui, agora, o lugar. É uma experiência estética contemporânea, um espaço onde a arte acontece.

O entorno também faz parte dela. Ao espectador será delegado o poder de refletir sobre o tamanho, os limites, sobre as dimensões de cada trabalho. Nesse caso a sala faz parte da obra? e seus objetos? e a arquitetura? E todo o contexto do Clube Naval?

Esta não é uma ocupação óbvia. Não se percebe, de pronto, as obras. É uma ocupação elegante, respeitosa. Feita para os olhos de quem sabe ver, de quem ainda é capaz de perceber o mundo a sua volta, de se deter, de aprofundar o olhar nas coisas.

Entra-se na exposição e, a princípio, o lugar é o mesmo, o olhar não está perturbado. Imagino alguém a entrar, a procurar e se perguntar, mas onde estão as obras? Mas o olhar é repentinamente capturado. Somos capturados pela obra, ela se evidencia pela sua presença.

E em outros dias, quando pessoas entraram por uma outra razão, com a mente ocupada por afazeres, poderão passar pelos trabalhos sem notá-los. Mas se o forem, se dará uma interrupção no cotidiano.

Chama-me a atenção, também, a diversidade dos espaços escolhidos. Os artistas optaram por não ocupar o mesmo lugar. Ficou mais difícil encontrar as obras. Porém, como elas passaram a fazer parte do lugar, quando forem retiradas, farão falta.

Arquitetura, espaço e tempo são as tônicas da exposição. Mas há uma quarta: o olhar, a ênfase está no olhar. Um olhar a ser capturado permeia toda a exposição.
Sani Guerra, cria um clone, retira uma pele para tornar visível a forma, no caso a coluna, forma quase invisível ao passante, apesar do tamanho. Assim, passamos a olhar com acuidade para cada detalhe da sua estrutura. "